sábado, agosto 19, 2006

Recantos (6) - O Largo do Rossio

O Largo do Rossio, pleonasmo desnecessário já que rossio quer dizer, largo, praça, terreiro espaçoso, etc. E na verdade é uma das praças mais espaçosas existentes na cidade. Em tempos, substituiu o Largo da Cruz Nova, na sua função de gare rodoviária, qual sala de recepções, aqui se chegava a Serpa e daqui se partia em viagem. Era no Rossio que se situava a Central de Camionagem, até que em boa hora foi construída a que actualmente está em funções, na parte nova da cidade.
Como outras zonas da cidade, em 11 de Outubro de 1950 mudaram-lhe o nome para Largo de Serpa Pinto mas em 1967 voltou à designação original.

sexta-feira, agosto 18, 2006

Recantos (5) A Rua Nova

(vista da Rua do Calvário) (vista do Lardo da Corredora) Entre o Largo da Corredora e a Rua do Calvário está a Rua Nova, desconheço a origem do nome desta rua, socorrendo-me das”notas” de João Cabral em Arquivos de Serpa, afirma este escritor, ex-funcionário da Câmara de Serpa, que eu conheci e abro aqui um parêntesis para referir um episódio que se passou comigo e com João Cabral. (Eu era uma jovem de 20 anos quando o livro "Serpa do Passado" foi editado, João Cabral, era visita de casa de meus pais, sabendo ele que já nesse tempo me interessava por tudo o que dizia respeito à vila, histórias passadas que me contava o meu avô, perguntou-me se já tinha lido o livro “Serpa do Passado” o livro da capa amarela, como ele lhe chamava por analogia com a lição de João de Deus na “Cartilha Maternal” que começava “Ó Pedro que é do livro de capa azul que te dei a guardar…”. Mas, como ia dizendo João Cabral perguntou-me se eu já tinha lido "Serpa do Passado", após a minha resposta afirmativa e troca de opiniões sobre o seu conteúdo, ele perguntou-me se sabia quem era o autor. Sinceramente respondi que num livro, me interessava o seu conteúdo o autor era-me indiferente. Não queiram saber a lição que levei sobre a identificação dos autores e suas obras. No final olhou para mim e disse-me, pois é, quem escreveu Serpa do Passado, fui eu. Fiquei pequenina, vermelha e sem saber o que dizer. Foi uma boa lição, nunca mais até hoje, me esqueci das suas palavras e nunca mais descorei o pormenor importantíssimo de conhecer, por mais sumária que seja, a biografia dos autores dos livros que leio). Voltando à Rua Nova diz, João Cabral a folhas 151 in “Arquivos de Serpa”, que em 21 de Janeiro de 1898 lhe foi dado o nome de Rua Libânio Fialho Gouveia e em Maio de 1911 foi rebaptizada com o nome de Miguel Bombarda, porém, em 1967 voltou a ser designada como Rua Nova.

Recantos (4) O Largo da Corredora



Cruzamento da Rua Nova; com a Rua dos Lagares; Rua dos Cavalos e Rua dos Quintais, em 1896 tomaria o nome de Largo Mouzinho de Albuquerque, mas em 1967, voltaria ao seu primitivo topónimo, sendo o nome de Mouzinho de Albuquerque dado a outra artéria da cidade. O Largo da Corredora era nos meus tempos de criança um recanto ajardinado com frondosas palmeiras, bancos de jardim e no meio um chafariz (Marco da Água) onde as mulheres recolhiam o precioso líquido em “enfusas” de barro que transportavam à cabeça, a água canalizada dentro das habitações era um luxo, um bem escasso para a maioria das famílias. O espaço ajardinado tinha uma configuração triangular, dado existir um conjunto de habitações, a poente. Estas foram derrubadas nos finais dos anos 60 ou princípios de 70, já não recordo bem, com a ideia de construir naquele espaço um edificio de raiz, destinado aos CTT, projecto que ficou apenas no papel. Durante muito tempo foi este largo apelidado de “Largo dos Varais”, não no sentido pejorativo, apenas porque este, era o lugar onde os homens da vila se juntavam à espera que os feitores das grandes casas de lavoura, ali os fossem chamar para lhe dar trabalho. Mais tarde, retiraram o lindo chafariz - felizmente ainda existem 4 espalhados pela cidade que mais tarde mostrarei - colocando um bebedouro (repuxo) a um canto do jardim, retiraram-se os bancos, descaracterizou-se o largo. Hoje é um horrível parque de estacionamento. Mas que saudades eu tenho do Largo da Corredora dos anos 50.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Recantos (3) A Rua dos Cavalos

Situada entre a Praça da República e o Largo da Corredoura, a Rua dos Cavalos, teve em tempos a designação de Rua João de Deus (1896) e de Rua Luiz de Camões (1911) mas em 1967 voltou à sua mais antiga designação.
Sabe-se, porque há registos, ser esta rua já conhecida como Rua dos Cavalos em 1611 (vide, Arquivos de Serpa, João Cabral, p´g. 149)
Foi aberta uma porta a "Porta da Corredoura", para serventia do povo sabendo-se já existir em 1755.
É ainda nesta rua, num edifício de traça manuelina que se crê datado do séc. XVI que se vai fundar no século seguinte, um recolhimento de religiosos. Este edifício conhecido como "O Mosteirinho" foi durante muitos anos utilizado como casa de habitaçã, que eu conheci, primeiro como casa de morada de familiares de meu avô e depois no tempo dos seus ultimos inquilinos.
Hoje porém, está alí instalado o Museu do Relógio, o maior da Peninsula Ibérica, a que adiante darei o devido relevo como um Museu de referência da Cidade e do País.
Na primeira foto podemos ver um troço da Rua dos Cavalos; na segunda a Porta da Corredoura, aberta na Muralha e na terceira a Porta do Museu do Relógio.

terça-feira, agosto 15, 2006

Recantos (2) A Rua dos Canos

Situada entre as Ruas de Nossa Senhora e a Rua dos Cavalos é a rua onde nasci (na segunda porta, após os portões verdes da segunda fotografia) e vivi até aos 5 anos, é também a rua onde moraram os meus avós. Aliás, na casa que se vê em primeiro plano na terceira fotografia moraram primeiro, os meus avós paternos ou melhor, os meus bisavós paternos, até cerca de 1935. Em 1936, foram os meus avós maternos que alí foram morar. Só em 1999 a casa foi deixada pela minha família e desde aí está ao abandono.
Esta casa era parte do antigo Hospital da Misericórdia, cuja entrada se fazia pela Rua de N.Senhora. As enfermarias situavam-se nas salas do andar superior, presentemente ocupadas pela Banda da Sociedade Filarmónica.
Voltarei a referir-me a este espaço, que ao longo do tempo, teve outras funções, quando falar sobre a Rua de N. Senhora.
Por cima do primeiro portão que se vê na segunda fotografia estavam instalados nos anos 50, os Serviços dos Correios Postais (CTT)

Recantos e Encantos da minha Cidade (1) - A Praça da República

Sala de Visitas da Cidade aqui desembocam várias ruas: a Rua dos Fidalgos, a Rua Quente, a Rua da Cadeia Velha, a Rua das Portas de Beja, Rua dos Cavalos e a Rua do Governador, de que vos falarei mais tarde. Situada na zona centro da cidade, alberga do lado nascente, o edifício dos Paços do Conselho, (foto 1) o qual assenta no local do antigo edifício da Casa da Câmara, construído no séc. 17 mais propriamente em 1675, (foto 3) conforme lápide existente no segundo patamar das escadas e que reza:
“EXPENSIS POPULI PROCERVM
INDVSTRIA FABRICATVM
=ANO DOMNI 1675
Na segunda fotografia, o lado poente da Praça, onde terá existido o "Palácio do Governador". Desconheço se o edifício que se pode ver ao fundo, será mesmo o dito Palácio.
Antiga "Casa da Câmara" construída em 1675

segunda-feira, agosto 14, 2006

A Torre do Relógio

Um dos pontos mais altos da Cidade é a sua majestosa Torre do Relógio. As ameias da parte mais alta da torre, terão caído ou sido derrubadas, no seu lugar foi construído por Mestre Pascoal, em 1440, o apoio onde assentam o relógio e o sino cujas badaladas marcam as horas e se ouve em toda a cidade.
Este apoio é feito de tijolo e não está em esquadria com a base da Torre.
A data acima referida é a que se encontra na inscrição existente por cima da porta de entrada da torre no Largo de Santa Maria que se transcreve:
«E : DE : MIL :
CCC :… XL : EM ...
XXXI …
DIAS: DE JANEIRO: …
E…UEEDOR: DESTA
OBRA … I …L …P... ASCOAL … MESTRE: …» Esta Torre situa-se ao cimo da escadaria monumental sita no largo D. Jorge de Melo que leva à Igreja Matriz de Santa Maria e ao Castelo Velho.
Possui no seu interior, uma escadaria em madeira com 52 degraus e no tecto de abóbada nervurada um escudo com quatro flores-de-lis.
O Relógio que sempre marcou a vida dos naturais da Vila, durante anos ficou parado e era uma tristeza para quem se habituou a ouvi-lo.
Em boa hora a Câmara Municipal o mandou reparar e hoje pode ouvir-se de novo, na agora Cidade de Serpa as "badaladas" que marcam o tempo. Bibliografia: Arquivos de Serpa de João Cabral, foto do relógio "roubada" a http://jumento.blogdrive.com/ – A quem apresento as minhas desculpas

As Ruinas do Torreão do Castelo Velho

O resultado da explosão levada a cabo quando da retirada do Duque de Ossuna, em 1707, foi terem sido arrancados ao Castelo, dois enormes blocos de alvenaria de muitas toneladas, que ainda se podem ver à entrada do Castelo Velho.
Um dos quais impressiona quem passa por debaixo já que de um dos lados apenas se apoia levemente, dando a impressão de que vai cair a todo o momento.
O postal e as fotografias ilustram bem, o que acabei de dizer.
Este é um dos locais mais fotografados da cidade e está considerado como monumento.

Serpa - na Guerra de Sucessão de Espanha

Serpa, foi sempre um ponto de cobiça dos nossos vizinhos, Castelhanos , mais tarde Espanhóis,* tanto pela sua situação geográfica como por ser uma referência na Organização Militar do país. Não obstante as constantes razias que as terras deste Concelho sofreram ao longo da sua História, quer nas investidas da moirama, quer no período da Restauração, ou ainda durante as invasões francesas, aquela que se tornou mais brutal, foi a perpetrada pelo Duque de Ossuna, durante a guerra de sucessão espanhola (1702/1712). Durante o conflito, mais propriamente em 26 de Maio de 1707, o Duque de Ossuna assaltou e tomou pela força, após meses de resistência dos Portugueses, o castelo da Vila de Serpa. Um ano depois em 1708, quis a sorte que as tropas espanholas fossem obrigadas a retirar-se desta vila, contudo, não o fizeram sem causarem nas suas muralhas enormes danos. Testemunhos? Os grandes torreões rochosos, mesmo à entrada do Castelo e que ainda subsistemO Castelo de Serpa foi classificado como Monumento Nacional por decreto de 30 de Janeiro de 1954.(* abro aqui um parêntesis para recordar que o país nosso vizinho só passou a designar-se por Espanha, após a unificação dos vários reinos que a compõem a saber: Asturias, Leão, Castela, Galiza, Navarra e Aragão) Mais tarde quando publicar as lendas e outros escritos voltarei ao assunto.(Foto publicada em (http://www.olhares.com/) gentilmente cedida pelo meu amigo Edgar Moreno .

O Castelo Velho

Não é fácil, segundo os entendidos, concluir-se quando terá sido construído o primeiro Castelo de Serpa. A povoação, segundo se crê pelas descobertas arqueológicas que se tem vido a fazer, remonta a muitíssimos anos antes da conquista do Castelo pelos Portugueses.
De formato quadrilátero o Castelo Velho, situa-se do lado nordeste, junto à primeira cintura de muralhas. A Torre de Menagem é o seu ponto mais alto, logo seguido da Torre do Relógio, que em tempos foi parte do Castelo.
Os dados históricos que conhecemos acerca da “Vila” de Serpa tem inicio na sua primeira conquista aos Mouros, por D. Afonso Henriques, em 1158 com a ajuda dos Cruzados.
Várias vezes perdida para os Mouros e outras tantas conquistada, passa para a Coroa Portuguesa em 1232, no Reinado de D. Sancho II que concedeu o senhorio de Serpa a D. Fernando, seu irmão que nela viveu e que veio a ser conhecido pelo Infante de Serpa. Após algumas atitudes contra a igreja foi D. Fernando excomungado pelo Papa Gregório IX.
Tendo casado com D. Sancha Fernandez de Lara, filha de um Conde de Castela, ficou D. Fernando por aquelas terras, nada se sabendo mais, acerca da sua vida.
Mais tarde com a suposta morte de D. Fernando passa a Vila de Serpa, para a posse da Coroa Portuguesa.
Até ao Séc. XIII, nas várias disputas havidas com Castela perdeu Portugal, as terras de aquém Guadiana, incluindo Serpa.
Em Maio de 1253, Afonso X de Castela inclui Serpa no dote de sua filha Beatriz , por ocasião do casamento desta, com Afonso III de Portugal, com a cláusula de que a posse definitiva só teria lugar quando o primeiro filho do casal completasse 7 anos. Cláusula que não cumpriu. (!)
Foi já no reinado de D. Diniz, em 6 Setembro de 1295, que foi acordada a entrega definitiva da Vila e seu Termo ao Rei de Portugal.
(foto retirada de: www.cm-serpa.pt) (bibliografia: História de Portugal; Serpa do Passado de João Cabral)

As Muralhas da Cidade

As Muralhas de Serpa sofreram ao longo dos tempos atentados de destruição como pode ser confirmado em documentos existentes no Tombo da Câmara, como nos diz João Cabral, no seu livro “Arquivos de Serpa” e que cito: «Por proposta do vereador José Ricardo Cortez de Lobão foi pedida, superiormente, em 7 de Fevereiro de 1863, a demolição das muralhas que em grande parte ameaçam ruína» mais adiante refere ainda: «Também o Dr. António Joaquim Bentes, em 23 de Janeiro de 1864, na qualidade de presidente do Municipio, propôs e foi aprovado que "se peça ao Governador de Sua Majestade e concessão do forte denominado Castelo Velho e bem assim para poder destruir as muralhas que circundam parte da vila por se considerarem contrárias à saúde pública”» e ainda «Precisamente um ano depois o presidente lê dois requerimentos pedindo as mesmas demolições, o que se repetiu em Julho de 1877».
Numa outra página do mesmo livro afirma ainda João Cabral: «Em 1 de Fevereiro de 1917 foi deliberado demolir a parte da muralha, que estava em ruínas, à Porta de Moura». Sabe-se ainda que em meados do séc. passado foram as muralhas levadas a hasta publica para arrematação e posterior demolição, o que felizmente não se concretizou por falta de licitadores. Já nas últimas décadas do séc. xx sofreram as muralhas os trabalhos de restauro que se impunha, devolvendo aos vindouros a possibilidade de apreciar a sua beleza e magnitude.

Ex-Libris - A Rua dos Arcos (Aqueduto)

A Rua dos Arcos, a mais emblemática das ruas de Serpa. Com os seus dezanove arcos este Aqueduto foi construido para levar água desde a "Nora" existente na extremidade sul da arcada, até ao Palácio do Marquês.
Gosto muito da rua como está agora deixando ver as muralhas, mas recordo-me muitas vezes de como era nos anos 60 do século passado e das pessoas que nela viviam.
A Srª. Ermelinda e o Sr. José de Brito, muito especiais para mim; a vizinha Constança, que sabia, porque via da "gateira" da sua porta, tudo o que se passava na rua; o Sr. Roque, que achávamos excêntrico por usar, não um mas 3 a 4 relógios em cada braço. Era relojoeiro o Sr. Roque e a sua excentricidade não era mais que profissionalismo;
A Srª. Margarida, da fábrica de curtição de peles. Às vezes o cheiro era nauseabundo mas os trabalhos que ali se faziam, pelicos, safões, casacos e tapetes de pele de ovelha, eram lindíssimos.
Lembro-me também da Srª. Mariana, que vendia carvão e petróleo, mas também rebuçados e “pirolitos”, uma espécie de chupa-chupa feitos de açúcar água e vinagre.
Da mercearia do Sr. Figueira onde antes estivera estabelecido o Sr. José Pago, este nos idos de 50.
Havia ainda dois atelieres de costura o da Margarida e o da Arminda, neles aprenderam algumas jovens entre as quais eu, a arte de transformar metros e metros de tecido em vestidos, saias e blusas.
Esta rua é para mim um marco, uma referência da minha juventude.

domingo, agosto 13, 2006

O Palácio do Marquês ou Conde de Ficalho

Não se sabe ao certo quem o mandou construir, de acordo com palavras de João Cabral, "... há quem defenda a sua construção por volta do Sec. XVII, por ordem do Bispo da Guarda, D. Martin a Afonso, natural de Serpa".
O Tombo da antiga Câmara, elaborado em 1625, faz alusão à porta nova, aberta para serventia do Palácio, como já existente no ano 1611, em arco de formato ogival dá acesso ao terreiro onde se situa o Palácio.
(Quando publicar os recantos, praças, ruas e travessas) publicarei uma foto desta "Porta Nova" que veio a dar nome ao aglumerado habitacional que alí se construiu).
No interior do Palácio, grandiosa escadaria dupla, leva a enormes salões ladrilhados de dois andares de altura, de profundas abóbadas de berço branqueadas a cal e lambris azulejados.
Mais adiante falarei do Conde de Ficalho D. Francisco Manuel de Mello Breyner, figura grande das letras Portuguesas.

Serpa em "Os Lusíadas"

Luiz Vaz de Camões Canto III 62 E vós também, ó terras transtaganas, Afamadas co'o dom da flava Ceres, Obedeceis às forças mais que humanas, Entregando-lhe os muros e os poderes; E tu, lavrador Mouro, que te enganas, Se sustentar a fértil terra queres! Que Elvas e Moura e Serpa, conhecidas, E Alcacer-do-sal estão rendidas.

Os Brasões

Brasão que se encontra sobre a porta sul do Castelo Velho

No segundo lanço das escadas dos Paços do Concelho, encontra-se esta Pedra de Armas,em mármore encimada por coroa do tempo de D. Sebastião, tendo por baixo uma serpe assente numa lápide com a seguinte inscrição:

EXPENSIS POPVLI PROCERVM INDV STRIA E FABRICATVM ANNO DOMINI 1675”

Esta legenda certifica a data da construção do edifício das “Casas da Câmara” entretanto demolido para dar lugar ao actual “in Brasões de Serpa de João Cabral”

As Armas da Cidade

Publicada no Diário do Governo, II Série de 03/02/1948

Armas - Escudo de azul, com um castelo de prata aberto e iluminado de negro sobre uma serpe alada de prata, realçada de negro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres " NOTÁVEL VILA DE SERPA ", de negro. Serpa foi elevada à categoria de cidade em 26 de Agosto de 2003 pela Lei n.º 71/2003

SERPA - A Minha Cidade