


Já não consigo lembrar-me do nome de todos os actores que os meus pais enumeravam, mas lembro-me de que colaboravam frequentemente nestas representações a Srª. Dª. Maria Ana Bule Palminha; o Sr. Julio Nogueira e o Sr. Francisco Torrão, que mais tarde seria também o Mestre da Banda Filarmónica, de quem aliás ainda me recordo perfeitamente. Os dois primeiros figuram nas fotografias abaixo, as quais datam dos finais dos anos 40 do séc. passado.
Havia uma outra sala de espectáculos na Casa do Povo, de dimensões consideráveis para uma Vila do interior, na Rua da Fonte Santa.
Era frequente passarem por Serpa, companhias de Teatro ambulante. Recordo-me da montagem de um barracão num terreno baldio nas imediações do Jardim, onde durante alguns dias foram representadas as peças como “A Rosa do Adro" e " Os Fidalgos da Casa Mourisca” onde não fui dados os meus 5 anos ou 6 anos.
Depois de um interregno mais ou menos longo apraz-me registar o resurgimento em 1996, de um grupo de Teatro, ao que sei pela mão de Romão Janeiro, encenador e actor do Teatro Experimental de Pias. Ainda em 1996, o grupo constitui-se em associação e apresenta a peça “Um Caso Raro de Loucura”, de Henrique Galvão, Este Grupo que se tem exibido em diversas terras de norte a sul de Portugal, desenvolve ainda iniciativas de Teatro Infantil e Festivais de Teatro, em estreito intercâmbio com Grupos de diversos pontos do país. Abaixo a fachada principal do novo Cine Teatro e o interior da sala de espectáculos.



